Um país sem mendigos, sem desemprego – e com moradia gratuita. Antes lutando contra problemas sérios, essa nação se transformou em um paraíso de estabilidade e vida despreocupada. Que país é esse – e como ele conseguiu essa incrível reviravolta? Descubra no artigo abaixo. 👇🌍
O pequeno país de Omã é cheio de surpresas. É uma monarquia, o que significa que o rei (ou sultão) está no comando, mas muitas pessoas vivem vidas confortáveis com bom apoio social. O país segue a lei Sharia, mas as mulheres podem votar, frequentar a escola e trabalhar como os homens. Vamos falar sobre como Omã se tornou um lugar tão bem-sucedido e moderno.
No passado, Omã teve muitos problemas. Diferentes grupos lutaram pelo controle, e potências estrangeiras governaram o país muitas vezes. Mas na década de 1970, Omã se tornou unido e totalmente independente.
Um homem ajudou a promover grandes mudanças: o sultão Qaboos bin Said. Ele governou Omã por 50 anos. Antes de se tornar sultão, ele estudou no Reino Unido e aprendeu muito sobre o funcionamento dos governos. Mas quando voltou para Omã, seu pai não queria compartilhar o poder e o manteve trancado no palácio. Qaboos acabou tirando seu pai do poder e se tornou o novo sultão aos 29 anos.
Naquela época, Omã era muito subdesenvolvido. Havia apenas um hospital com 10 leitos, apenas três escolas e nenhuma maneira de se conectar com o mundo. Porém, em poucos anos, Qaboos construiu um aeroporto internacional, um porto marítimo moderno e começou a construir hospitais e escolas em todo o país.
Hoje, Omã tem centenas de escolas e hospitais, e ambos são gratuitos para os cidadãos. Os níveis de educação são altos – mais de 90% dos homens e mulheres sabem ler e escrever. Mesmo as pessoas que não ganham muito vivem em moradias de boa qualidade. Se alguém não tiver condições de comprar uma casa até a idade adulta, o governo lhe dá um terreno gratuito para construir.
As estradas em Omã são excelentes. Um sistema especial de poços leva água para áreas secas, transformando desertos em áreas verdes. O sultão não era apenas o líder do país – ele também estava encarregado das forças armadas, das relações exteriores e do sistema bancário. É por isso que, em Omã, as pessoas podem obter empréstimos sem pagar juros. Às vezes, durante os feriados nacionais, o governo cancela as dívidas dos cidadãos.
Omã obtém a maior parte de seu dinheiro do petróleo. Uma grande parte do petróleo pertence diretamente ao sultão. Mas, em vez de ficar com os lucros para si mesmo, Qaboos investiu em seu país. Por causa disso, o PIB de Omã (quanto o país ganha) cresceu de apenas US$ 200 por pessoa para US$ 20.000.
Infelizmente, o Sultão Qaboos faleceu de câncer aos 79 anos de idade. No dia de sua morte, Omã celebrou um dia de luto nacional. Como não tinha filhos, ele deixou o país nas mãos de seu primo, como havia planejado.
