O navio mudou de curso por causa de uma bandeira estranha — e a tripulação se deparou com algo que não deveria existir no oceano

Aconteceu durante uma viagem de rotina de carga pelo Oceano Pacífico.
O tempo estava calmo, o mar tão liso como um espelho. O Capitão James Crawford estava na ponte quando o Marinheiro Ray avistou subitamente algo à frente.

“Capitão, ali!”, apontou através do binóculo. “Algo está a sair da água!”

Contra a superfície lisa do oceano, era de facto visível um fino tecido vermelho e branco — uma bandeira presa a uma haste de metal. Tremia suavemente, como se marcasse um lugar conhecido apenas por poucos.

A princípio, pensaram que se tratava de uma boia. Mas quanto mais se aproximavam, mais claro se tornava: não se tratava de um design padrão.
A bandeira estava presa a um anel de aço que se projetava da água em ângulo. Abaixo dele, era visível uma superfície metálica redonda — uma escotilha.

Baixaram o bote salva-vidas, remaram mais perto e congelaram. A escotilha era nova, feita de metal cinzento fosco, sem ferrugem. Grandes parafusos cobriam as bordas e um fino fluxo de bolhas rodeava-o. Parecia que alguém estava a libertar ar de dentro.

“Talvez seja uma saída de ventilação para um cabo submarino”, disse o mecânico Tom.
“Então porque é que tem uma bandeira nele?”, respondeu Ray.

O capitão transmitiu as coordenadas à Guarda Costeira. Foram instruídos a permanecer onde estavam.
Algumas horas depois, chegou um barco de patrulha. Os especialistas baixaram uma câmara subaquática até à escotilha e transmitiram a imagem para um monitor.

O ecrã mostrava uma superfície metálica, um logótipo quase invisível sob uma camada de sal:

“MARINHA DOS EUA – Unidade de Investigação Oceânica 12”

A escotilha fazia parte de uma antiga estação de investigação subaquática americana, construída em 1986.
O projeto chamava-se “Neptune” e previa a criação de laboratórios autónomos a profundidades até 300 metros. Após o encerramento do programa na década de 1990, a estação foi programada para desativação.

Mas o que descobriram levantou posteriormente questões.
Quando os socorristas abriram a escotilha e baixaram os sensores, os instrumentos registaram um nível mínimo de energia — como se os geradores ainda estivessem a funcionar algures lá em baixo.

A câmara transmitiu a imagem de um corredor interior.
As paredes eram de metal polido, lisas e limpas.
No chão, estava uma placa com os dizeres “Módulo de Investigação 03 – Manutenção Ativa”.

Manutenção ativa.
Embora oficialmente a estação tivesse sido encerrada quase trinta anos antes,

Mais tarde, foi revelado que o programa Neptune existia.
De acordo com documentos desclassificados, um dos laboratórios estava a testar um sistema para monitorizar cabos submarinos e rotas de navegação de forma autónoma. A intenção era operar durante décadas sem intervenção humana, mantendo o contacto via satélite.

Oficialmente, o projeto foi cancelado devido a fugas de dados e custos elevados.
Mas os registos técnicos mostraram que pelo menos uma estação nunca tinha sido desativada.
E foi esta estação — sob as coordenadas onde os marinheiros encontraram a bandeira.

Quando os militares recuperaram parte do equipamento, tudo se confirmou: lá dentro, estavam servidores antigos, baterias e módulos de transmissão de dados.
Ainda estavam a operar — silenciosamente, de forma autónoma, a uma profundidade de quase 200 metros.

Depois disso, a descoberta foi rapidamente classificada.
A equipa de Crawford foi obrigada a assinar acordos de confidencialidade.
Mas, como o próprio capitão contou mais tarde aos jornalistas, a título confidencial, quando abandonou o local, a bandeira ainda tremulava nas ondas.

“Parecia muito nova. Como se alguém a tivesse substituído recentemente por uma nova.”

Atyew