Aconteceu em frente a um supermercado num subúrbio de San Diego. Estava um dia quente, por volta do meio-dia. O estacionamento estava lotado e ninguém esperava que uma câmara de segurança comum registasse um dos resgates mais incríveis.
Uma mulher com uma criança de um ano saía da loja a empurrar um carrinho de bebé. Sorria, escrevia algo no telemóvel e caminhava em direção ao carro.
Um cão caminhava ao lado dela no passeio — vermelho, com pelo curto e uma trela velha. Não parecia agressivo, mas simplesmente deambulava entre as pessoas até que, de repente, parou.
As imagens mostram o cão a olhar para cima, diretamente para o telhado do prédio.
Passados alguns segundos, dá um passo atrás e, de repente, avança.
O cão corre em direção à mulher, derruba-a e o carrinho rola para longe. A mulher consegue gritar e, nesse preciso momento, um estrondo forte vem de cima. Uma enorme placa de metal, com cerca de 100 quilos, cai do telhado do supermercado. A placa caiu exatamente onde uma mulher e o seu filho estavam momentos antes.
A placa estilhaçou-se no betão, lançando pedaços em todas as direções. Um vídeo mostra uma multidão a correr para o local. A mulher segurava o filho nos braços, chorando e repetindo: “Salvou-nos… salvou-nos!”
Os engenheiros determinaram posteriormente que a estrutura de fixação da placa estava enferrujada. Ventos fortes poderiam tê-la arrancado a qualquer momento.
Mas a forma como o cão pressentiu o momento do desabamento permanece um mistério. O vídeo mostra claramente o animal a levantar a cabeça dez segundos antes do desabamento e a olhar para cima o tempo todo.
Testemunhas disseram ter visto o cão perto da loja antes — morava nas proximidades e, por vezes, ficava de guarda à entrada, à espera que alguém lhe desse comida. Após o incidente, a mulher levou-o para casa.
Chamou-lhe Ray porque, como ela própria disse, “apareceu como um raio de luz no momento mais escuro”.
Agora Ray vive com ela e recebe-a à porta todos os dias quando ela regressa da loja. E sempre que o vento sopra lá fora, volta a levantar a cabeça — tal como no dia em que ouviu o que mais ninguém conseguiu ouvir.
